Charro, a filigrana espanhola {Isabella Blanco}
O design aqui é mais arrojado do que o as joias portuguesas. Reinam as famosas bolas e os chatões arredondados de Salamanca, que podem custar centenas de euros, dependendo do peso da prata e da complexidade da trama.
Logicamente, esses exemplares artesanais são bem mais caros do que os feito à máquina e com alpaca, um metal menos nobre. Estes apesentam desenho menos elaborado e chegam a valer 10% do charro original.
Um colar com bolas grandes de prata de lei pode custar 1.200 Euros. Já um crucifixo de alpaca vale 80 Euros, em média. E estão a venda na maioria das lojas de artesanato da cidade, ao redor da belíssima Plaza Mayor.
Colunista - Isabella Blanco

Isabella desenha suas próprias joias desde a década de 80, quando começou a estudar e colecionar exemplares de época, com ênfase nos períodos Vitoriano, Art Nouveau e Art Déco. Em 2009, lançou-se no mercado de joalheria e, em 2012 abriu seu ateliê em São Paulo.
Ainda em 2012, levou a mostra “Joias com História – Do Vitoriano ao Art Déco” para o Museu de Arte Sacra de São Paulo, encerrando os dois meses de exposição com um ciclo de palestras sobre a História da Joalheria dentro da São Paulo Design Week. Em 2013, participou do Salão de Artes no Clube A Hebraica, e da coletiva de joalheiros no lançamento da Maison Baccarat, ambos na capital paulista. Suas peças podem ser encontradas na loja do Museu da FAAP, na Central de Designers e em seu ateliê, todos em São Paulo.
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